Um ano depois dos ataques de 8 de janeiro de 2023, 65 pessoas continuam presas preventivamente sem terem sido julgadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Já outras oito estão presas já com condenação. Com isso, ao todo, 73 pessoas seguem presas.
Desse total, 33 pessoas foram denunciadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como executoras dos crimes praticados em 8 de janeiro – duas delas foram transferidas para um hospital psiquiátrico –, outras 25 são investigadas por financiar ou incitar os atos e sete são policiais militares suspeitos de omissão.
O ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo inquérito, manteve presos os réus por executarem os atos alegando, entre outras coisas, que a medida seria razoável, adequada e proporcional para garantir a ordem pública e o fim da prática de crimes.