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“Estar em Alphaville faz parte do plano da We Coffee de avançar pela Grande São Paulo e será um desafio interessante porque possui uma mistura de público residencial e executivo. É um nicho de poder aquisitivo alto e extremamente exigente”, afirma Neire.
Números recentes ajudam a explicar o crescente interesse de grandes grupos gastronômicos pela região. Barueri foi o sétimo município do Brasil e o segundo do estado que mais gerou empregos formais em outubro de 2023, de acordo com o último relatório do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho. Outro levantamento recente apontou que Alphaville foi o bairro de Barueri com o maior número de novas empresas instaladas. Além disso, Santana de Parnaíba, que também abriga parte dos condomínios, teve o maior crescimento populacional proporcional entre os municípios com mais de 100 mil habitantes no Brasil, segundo o Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Idealizado no início da década de 70 pelos engenheiros Yojiro Takaoka e Renato Albuquerque, Alphaville era originalmente um centro empresarial com o objetivo de transferir as indústrias e escritórios da capital, evitando agitação nas áreas nobres. Paralelamente, surgiram os condomínios fechados de alto padrão, permitindo que executivos vivessem nas proximidades e eliminando deslocamentos até São Paulo.
Outro empreendedor de olho nesse mercado é o chef Fellipe Zanuto. “Em 2024, planejamos expandir as operações de delivery, tanto da Da Mooca Pizza Shop quanto da Onesttà, para Alphaville”, assegura ele, responsável por comandar essas duas pizzarias de sucesso na capital. “São marcas que se alinham com a região, por isso ela faz parte do nosso plano de expansão.” Questionado sobre a possibilidade de também inaugurar uma filial de seu outro empreendimento, o renomado restaurante Hospedaria, Fellipe deixa em aberto: “Nunca diria nunca. Então, sim, é uma possibilidade. Quem sabe até o fim do ano?”
A Justiça condenou o delegado da Polícia Civil do Rio de Janeiro Maurício Demétrio Afonso Alves a quase dez anos de prisão por crime de obstrução de justiça, em regime fechado, sem possibilidade de recorrer em liberdade.
Com um padrão de vida desproporcional à renda de um policial, Demétrio chegou a debochar do caso em áudio captado pela investigação. O então suspeito disse que estava levando uma “vida de mensaleiro”, em referência ao escândalo de corrupção na política brasileira revelado em 2005.
“Foram colhidas provas de que o Delegado de Polícia Maurício Demétrio Afonso Alves externa um padrão de riqueza altíssimo, inclusive muito superior ao que a remuneração (exclusiva) da sua atividade lícita lhe permitiria. São inúmeros os registros de gastos de altíssimos com o aluguel constante em mansões em Angra, utilização rotineira de lanchas e jet-ski, viagens internacionais constantes (em classe executiva), proprietário de diversos carros blindados de altíssimo padrão, assim como residência fixada em imóvel luxo. Além disso, o acusado possuía altíssimo valor (centenas de milhares de reais) em espécie em sua casa, objeto de apreensão. Vida abastada que o próprio acusado resume como sendo uma ‘vida de mensaleiro'”, justifica o juiz Bruno Monteiro Rulière, da 1ª Vara Especializada em Organização Criminosa do Rio, em trecho da decisão, publicada na última quinta-feira (4), a qual a CNN teve acesso.
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