“As prisões alimentam as disputas entre lulistas e bolsonaristas. Isso ajuda a manter a polarização política. [As prisões] têm efeitos dúbios”, aponta o especialista. Ainda assim, “a punição deve gerar desincentivo a esse tipo de comportamento”, completa.
Graziella Testa, doutora em ciência política pela FGV-SP, diz que responsabilizar os executores pelos ataques é primordial.
Na sua opinião, isso também implica em uma investigação mais profunda sobre alguns militares, citando a presença de manifestantes em frente a quartéis após a eleição, durante semanas, com pedidos por uma intervenção das Forças Armadas na política nacional.