No dia a dia, o papelão é usado como abrigo de emergência para onde quer que olhemos. “Vemos papelão nas ruas; vemos pessoas usando-o como um material isolante e protetor”, disse Lamb, reconhecendo como esse uso contrasta com seu trabalho. “Aqui estou apenas fazendo móveis para uma galeria”.
Embora suas obras possam ser peças de design colecionáveis (os preços só estão disponíveis mediante solicitação), ele diz que o projeto é uma reflexão crítica sobre ser “um produtor de coisas” e espera que demonstre “a beleza e a permanência” do papelão como um material. “Pode ser uma parte permanente de nossas vidas”, disse ele. “Não precisamos descartar coisas que são secundárias em relação àquilo que mais compramos ou valorizamos”.
A capital portenha começou o ano com uma ótima novidade: a abertura do Hotel Casa Lucia no histórico Edifício Mihanovich, que já foi o empreendimento mais alto da América Latina, projetado para oferecer vistas espetaculares do Rio da Prata.